Professora da FGV Direito Rio esteve presente em eventos para discutir a representatividade feminina na política

Ligia Fabris é coordenadora do Programa Diversidade da FGV Direito RioA professora e coordenadora do Programa Diversidade da FGV Direito Rio, Ligia Fabris, esteve presente em eventos importantes na semana passada para discutir a representatividade feminina na política: “O Brasil é o segundo país da América Latina em termos de déficit de mulheres na política, de acordo com dados da União-Interparlamentar (ONU). Este é um problema democrático”, afirma.
No dia 17 de Setembro, a convite da Comissão de Defesa dos Direitos da Mulher da Câmara dos Deputados, Ligia participou como expositora em Audiência Pública debatendo o tema: “Cotas para mulheres e o desafio da participação feminina na política”. Com a proximidade do prazo em que podem ser propostas alterações nas regras para as eleições no próximo ano, o tema da participação das mulheres na política tem estado na ordem do dia. Na Audiência Pública, a professora apresentou dados extraídos da pesquisa realizada para elaboração de memorial de amicus curiae na ADI 5617, com alunos e alunos da FGV Direito Rio, em que o Supremo determinou que as mulheres deveriam ter acesso a recursos para suas campanhas no percentual mínimo de 30%, isto é, de forma proporcional ao número de candidaturas. 
Nos dias 21 e 22 de setembro ocorreu o Festival Agora é que São Elas no Centro Cultural de São Paulo (CCSP), onde a professora  participou na mesa de abertura do evento, sobre "O sistema eleitoral que temos e as comparações internacionais". A equipe do Programa Diversidade elaborou a apresentação de dados importantes sobre o sistema eleitoral Brasileiro, sobre as candidaturas de mulheres e sobre violência política de gênero comparado a outros países. A professora apresentou ideias trabalhadas em disciplinas que ministrou na Escola sobre diversidade na representação política, além do Field Project sobre violência política de gênero que teve por objetivo elaborar, junto com alunos e alunas da graduação, um Projeto de Lei sobre o tema.
Depois da mesa, Marina Silva fez uma fala no evento e citou a apresentação de Fabris ao refletir sobre sua própria trajetória pessoal e as violências políticas de gênero que viveu. Uma reportagem da Globo News sobre o Festival entrevistou a professora, que afirmou que o déficit de representatividade feminina na política “não é uma desigualdade natural, mas produzida” e que apenas identificando como se produzem estes mecanismos que podemos transformar a desigualdade entre homens e mulheres na política. A reportagem está disponível no link: http://g1.globo.com/globo-news/jornal-das-dez/videos/v/festival-discute-representatividade-feminina-no-poder-em-sp/7942473/
O Programa Diversidade possui o objetivo de alinhar-se às melhores práticas internacionais e nacionais, no que se refere ao fortalecimento da diversidade como um elemento potencializador de excelência acadêmica e se alinha à missão da FGV Direito Rio de contribuir para o desenvolvimento do país.